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Punho de Zeus

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Mensagem por Juno Dom Jan 05, 2020 9:42 pm

Punho de Zeus
God's Ichor
Muitos dizem que parecem apenas pedras empilhadas, mas visto de um ângulo específico, tem o formato de um punho fechado. Fica localizado à direita do Riacho Zéfiro, no interior da floresta do acampamento. Costuma ser o marco do território de um dos times do Caça a Bandeira e, além disso, fica ao lado de uma entrada para o Labirinto de Dédalo.

RISCO DE APARECIMENTO DE MONSTROS: Até 22h, PRETO.
Após 22h, VERMELHO.

Juno
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Mensagem por Igor van Hasselt Qua Mar 18, 2020 4:56 pm

motivation

Missão Fixa

explorando

As têmporas ribombavam conforme os passos de Igor se encurtavam numa tentativa esperançosa de amenizar a situação. Há algumas horas vinha sentindo uma dor de cabeça incômoda, causada pelo grande acúmulo de novas informações. As novidades sobre ser uma criança semidivina vinham colidindo constante contra as histórias contadas pelas beatas do lar Dorime, onde viveu por quase toda a infância.

Ao seu lado, o senhor cadeirante libertava algumas outras informações necessárias para o condicionamento, vivência e explicações geográficas acerca do acampamento inteiro. Vez ou outra o seu olhar era fixado na expressão indecifrável do recém chegado, compreendendo que era coisa demais para se absorver e por algum tempo diminuía o ritmo do diálogo de via única. Os suspiros e tomadas de fôlego eram o único indicativo de que ele ouvia o que estava sendo dito, e Quíron admitia que tanta informação poderia gerar uma consequência negativa além de uma exaustão psicológica indesejada.

Visando protegê-lo de tamanha preocupação, o liberou pelo restante do dia e lhe entregou um mapa esboçado num pequeno pergaminho, contendo todos os espaços óbvios do Acampamento Meio-Sangue e seus limites. A curta apresentação ao líder do chalé de Nêmesis surtiu num mar de regras para se cumprir, e por muito pouco o jovem russo não perdeu a paciência. Sua vontade era a de nocautear o queixo quadrado do rapaz, que só cumpria com seu dever e nada tinha a ver com os problemas que eram somente seus.

Depois de respirar fundo algumas vezes e de descansar as costas e as pernas ao se deitar na cama que agora lhe pertencia, Igor finalmente tomou coragem para enfrentar a nova realidade. Com o mapa em mãos, fitou o pergaminho por algum tempo, tentando memorizar o primeiro percurso. Se organizou, levando consigo somente o anel arsenal no dedo, sem muito saber para que teria uma serventia. Assegurado de que todo cuidado era pouco, saiu para explorar a sua nova composição residencial.

Primeiro, aproveitou a presença no lado de fora do chalé para absorver a organização de todos os outros. O ‘U’ condicionava um padrão quantitativo e estrutural, que variava em decoração e numeração romana para destacar as informações básicas. Alguns possuíam o entalhe de pedra com escrituras em grego antigo, delimitadas por uma frase e o nome da divindade representativa do determinado chalé. A região era um pouco mais afastada de tudo, o que lhe condicionou uma caminhada um tanto que longa até o próximo destino: Praia dos Fogos. Alguns outros jovens se espalhavam pela localidade, alguns aproveitando a baixa maré, enquanto outros socializavam com os mais próximos. Algumas risadas surtiam em olhares desconfiados do novato, em direção de onde o som tinha vindo. Não se prolongou ali, rumando para o próximo ponto. O refeitório.

A distância da praia para o refeitório era um tanto que exaustiva, ainda que feita muito lentamente. Igor não tinha pressa, apesar de estar perdendo um precioso tempo com algumas paradas estratégicas para recuperar totalmente o fôlego. Não se demorou na localidade, dada a sua constante presença nos horários de refeições e o maior convívio lá dentro. Diferente da casa grande, encontrada no extremo oposto, o lar de Dionísio - o deus castigado - e Quíron, o velho sábio.

Em poucas horas deveria estar no refeitório para o jantar, então decidiu parar quando seus pés o levaram para o interior da floresta, e só pararam quando não aguentava mais andar. O van Hasselt parou rende as pedras empilhadas, respirando profundamente enquanto prestava atenção naquele ponto. Não havia a presença de mais ninguém, e instintivamente seu polegar roçava no aro metálico no dedo anelar, num temor espontâneo de que poderia ser atacado por qualquer via. Tentou não pensar a respeito de tal coisa, dado o horário “seguro” vespertino, mas não queria contar somente com a sorte.

Como ainda era despreparado para enfrentar qualquer ataque de frente, a prole de Nêmesis partiu de volta para a região dos chalés, cansado pela exploração do dia. Ainda sentia a cabeça doer e as têmporas latejarem, e caso o problema persistisse, procuraria a enfermaria mais próxima. No entanto, sabia que aquele incômodo só cessaria, quando assimilasse toda e qualquer informação atribuída com a sua chegada ao mundo mitológico. Afinal, muita coisa começava a fazer sentido.

Missão Fixa escreveu:Nível 1
Do começo: Recém chegado(a) ao Meio Sangue, seu primeiro dever era reconhecer as origens de um universo desconhecido até então. Explore o Acampamento, concilie os lugares e se atente ao que foi dito por Quíron e o líder de chalé ao qual você pertence. (Para semideuses indeterminados, narre uma breve conversa com o líder do chalé de Hermes. Caso não exista uma persona ocupante do cargo em ON game, use um NPC.)
Recompensa: De 50 a 120px e dracmas
Onde postar: Qualquer local do Acampamento Meio-Sangue

Igor van Hasselt
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Mensagem por Tessa S. Beckermann Qua Mar 18, 2020 8:27 pm

God's Ichor

Modelo utilizado para a Avaliação:
Valores de Máximo para esta missão: De 50 a 120xp e dracmas
Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 30%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%

Igor van Hasselt :

Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 30%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%
Total — 90%

RECOMPENSAS: 120 XP e Dracmas.

Observação:

Atualizado pela sua fantasminha camarada.
Tessa recebe 200 dracmas.
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Mensagem por Kyle Niehaus Ter Set 01, 2020 9:44 pm

You shlould  see me with a crown I'm gonna run this nothing town. Watch me make 'em bow.
Where AMS


ps: postando antes das 22h on game.

Apesar de não conhecer o acampamento grego, não foi difícil localizar a floresta. Porque, vejamos, é um aglomerado enorme de árvores. Sabendo que aquele local poderia apresentar um ambiente para aquele jogo que tinha iniciado com a garota grega, Kyle dirigiu seus passos naquela direção. Ainda manteve o ritmo de corrida confortável, não dando o melhor de si para escapar, afinal aquele não era o seu objetivo principal.

Precisava admitir que possuía uma queda por situações assim. Quando estava em uma ação dúbia e geralmente criminosa, fazia o seu melhor para não ser descoberta ou deixar rastros. Mas quando isso acontecia? Niehaus amava a adrenalina de não saber se seria finalmente pega ou não. Oh ela já foi capturada uma vez ou outra para saber o quanto aquilo era arriscado e as consequências severas que poderia ocasionar. No entanto, todas as vezes em que escapava, o gostinho de vitória a levava a um outro patamar de satisfação.

Adentrou cada vez mais a floresta até se aproximar de um riacho, resolvendo só então desacelerar e se esconder atrás de uma árvore. Era um local precário, mas não é como se não quisesse ser pega pela negra. Ao verificar seus arredores, podia vislumbrar um aglomerado de pedras. Mesmo que seu coração estivesse disparado pela adrenalina, Kyle controlou o seu exterior, concentrando-se nos sons que o ambiente fazia. Passos rápidos logo alcançaram sua audição, a fazendo sorrir enquanto aguardava pacientemente.

Eu não sei se essa adaga é realmente importante. Ou se você é ingênua o suficiente para seguir uma desconhecida pela floresta. Ou orgulhosa, já que eu peguei essa arma tão facilmente de você. — Kyle comentou em um tom relativamente alto, sabendo que ela a encontraria dessa forma. Olhou para o alto, enquanto girava a dita adaga em sua mão de maneira distraída. — Ainda há a opção de ser todas as opções anteriores.

Estava provocando a garota descaradamente. Oh, mas não conseguia evitar, não quando estava tão interessada e curiosa em saber o que ela faria a seguir. Talvez Kyle fosse a orgulhosa e até mesmo prepotente, ao achar que nada aconteceria consigo, já que a negra ainda era uma desconhecida para si. Bem, para a ladra os desafios mais arriscados eram os mais deliciosos de serem enfrentados.

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Mensagem por Anya Chiamaka Ter Set 01, 2020 9:48 pm

The ThiefRight from the start you were a thief, you stole my heart. And I’m your willing victim
Enquanto corria rumo a floresta, Anya examinava a absurdidade da situação. Tudo o que desejava para sua tarde era conseguir catalogar o arsenal antes que anoitecesse, uma boa refeição e, se estivesse sorte, um longo e silencioso banho quente. Então, aquela bela estranha surgira e destruíra todos os seus planos. Mas a situação era curiosamente excitante. A tensão e o perigo a deixavam mais animada do que tinha o direito de se sentir, afinal não sabia qual era a intenção daquela mulher.

Sentia falta da paz do retiro, não podia negar. Mas também ansiava por uma aventura. A morena oferecia exatamente isso.

Ela era experiente com fugas, muito ágil e furtiva. Permanecia sempre no limite do alcance e da percepção da filha de Atena, como uma provocação. Ela queria ser seguida, concluiu Anya, mas para qual finalidade… só descobriria quando a encontrasse.

Adentraram cada vez mais na floresta e, sua excitação transformou-se em precaução. Aquele era um local perigoso em seus melhores dias; fatal nos piores. Ainda assim, ignorou a parte de si que a alertava sobre seguir estranhos para um recanto de monstros. Estava intrigada demais pelo mistério para ir embora.

Subitamente, perdeu-a de vista por completo. Desacelerou sua corrida, arfando levemente enquanto seus olhos analisavam as árvores ao seu redor. Não conseguia ouvir passos ou qualquer ruído que indicasse a localização da outra. Mas, ao focar sua atenção no solo, conseguiu detectar rastros discretos. No entanto, antes que precisasse de maior esforço, a voz da outra se fez presente. Sentiu uma mistura de raiva e divertimento com a provocação, a maneira que a outra cutucava seu ego e a incitava a uma reação. Mas era uma mentalista. Precisaria de mais para fazê-la realmente se descontrolar. Porém, agora, sabia onde ela estava.

— Não faço ideia de quanto ela vale. Parcial demais para saber se sou ingênua. Definitivamente orgulhosa. — Sua voz mantinha o tom casual e simpático, quase um flerte, por mais peculiar que fosse essa reação. — O que posso dizer? Talvez eu só seja muito queer. — Seu sotaque inglês enfatizava a ambiguidade da palavra, enquanto um plano se formulava em sua mente.

A maçã que levara ainda estava em sua palma. A sua frente, estava o ponto em que suspeitava que a desconhecida se escondia. Precisava de uma distração. Com precisão, lançou a maçã contra os galhos e folhas do chão no lado oposto a direção que avançou, tomando cuidado para não fazer ruído.

Ver a mulher ali, exatamente no lugar que esperava, foi extremamente satisfatório. Mais do que deveria ser. Mas agiu rápido. Sua mão se fechou no punho da outra que segurava a adaga, erguendo-a sobre a cabeça dela. A outra pressionou seu abdômen, mantendo seu corpo contra a árvore. A súbita aproximação fez seu coração disparar, porém sua expressão continuou serena e curiosa.

— Então, agora que me trouxe para o meio da floresta, o que pretende fazer? Vai me matar… ou me beijar? — Era sua vez de provocá-la e o fez sem qualquer pudor, seus olhos escuros fixos nos orbes tentadores e profundos da outra. Sentia a força dos músculos que segurava, o poder que emanava da outra semideusa. Por um segundo, questionou se seria capaz de se salvar caso realmente fosse atacada. A verdade era que estava em desvantagem. Ela podia não ser ingênua, mas, certamente, não era a mais sábia das proles de Atena.
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Mensagem por Kyle Niehaus Qua Set 02, 2020 8:19 pm

You shlould  see me with a crown I'm gonna run this nothing town. Watch me make 'em bow.
Where AMS


ps: postando antes das 22h on game.

A curiosidade estava ali, refletindo no olhar cristalino da mercenária, tão evidente que qualquer pensamento de disfarçar o interesse caía por terra. A investida da garota de pele escura tinha sido mais agressiva do que Kyle tinha esperado. Não pelas suas ações, pois imobilizar o perigo era uma estratégia lógica e esperada de um campista em treinamento. Mas sim pelas palavras preferidas com sotaque britânico. A morena ergueu as sobrancelhas e a desafiou com o olhar, deixando claro que não estava intimidada com a situação e posição na qual se encontrava. Pelo contrário, o sorriso de canto talvez denunciasse o quanto estava achando aquilo divertido.

A ignorância juvenil era característica a maioria dos meios-sangues. Apesar de não terem, em sua maioria, uma história como aos dos humanos comuns; também existia traços com certa similaridade nos jovens filhos dos deuses. Alguns com TDAH e dislexia, outros com dificuldade no manejo da raiva e agressividade. A maioria com problemas familiares. Kyle admitia que alguns poucos foram abraçados pela miséria e o acaso, deparando-se com histórias tristes e cruéis. Mas não parecia o caso da garota que estava a sua frente, interessada no perigo quase tanto no desejo do corpo.

Qual a graça se for tão fácil, honey? — Niehaus falou, usando de seu melhor tom rouco e provocativo.

Com a mão livre, tocou com a ponta dos dedos desde o cotovelo até a região do pulso da grega. Agraciou o movimento com uma pressão sutil, usando de uma gentileza que contrastou a ação conseguinte, quando envolveu o pulso da negra e o torceu. O corpo de Kyle praticamente dançou ao redor da - até então - desconhecida.  Ainda segurando o pulso dela, trouxe consigo o braço para as costas da  garota a imobilizando e provocando o mínimo de dor. Qualquer movimento brusco que a outra fizesse, intensificaria ainda mais o aperto e o ângulo em que o braço era segurado.

Eu não sou um alvo fácil de ser capturado, sweetie. Mais sorte da próxima vez. Oh eu estou contando muito com uma próxima vez.

Kyle a soltou e não resistiu a aplicar um tapa na nádega direita da grega, rindo divertida com a provocação inadequada antes de usar de sua capacidade de teletransporte, sem dar uma chance dela girar no próprio eixo e contra-atacar. Moveu o corpo cortando o espaço e tempo em um piscar de olhos, aparecendo no início da floresta para retornar a exploração pelo Acampamento Meio-Sangue. Certa vez, enquanto ainda estava na liga dos mercenários, seu veterano a tinha dito que provavelmente Niehaus morreria por inimigos feitos ao longo do caminho. Em momentos como este, a romana tendia a concordar com seu antigo irmão, mas sabia que era inevitável. O que era um pequeno risco comparado a diversão que sentia? Ao ponto de caminhar com um pequeno sorriso nos lábios que denunciava o seu atual bom-humor.


Fim da interação
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Mensagem por Kano Tennyson Qua Out 21, 2020 9:26 pm

K

You know you need a fix when you fall down You know you need to find a way To get you through another day Let me be the one to numb you out Let me be the one to hold you Never gonna let you get away The shoulder you cry on The dose that you die on I, I can be your painkiller, killer, killer You'll love me till it's all over, over 'Cause I'm the shoulder you cry on The dose that you die on I, I can be your painkiller, killer, killer I know what you want so desperately You know I'll give you one for free Forever you're coming back to me Now I'm gonna give you what you need 'Cause I know what you fiend on and what you lean on And what you lean on
O curso do namoro de Kano e Matthew parecia cada vez mais promissor — se visto de fora. Os dois se encontravam diariamente, mesmo morando em acampamentos diferentes, e àquela altura do campeonato o filho de Perséfone sequer entendia como demoraram quatro anos para engatilhar aquele relacionamento. Afinal, ele vivia e respirava, literalmente, pelo filho de Jano. Não tinha um segundo do dia em que o grego não pensasse e desejasse o romano. Era uma paixão obsessiva que ele entendia parcialmente como exagerada, mas que não conseguia evitar ou controlar — nem mesmo tentava. Podia passar todas as horas de todos os dias grudado no outro que jamais enjoaria.

Só que o mesmo poderia não valer para o legionário.

A insegurança de Kano o fazia questionar Matty o tempo inteiro sobre o desejo deste último. "Você me ama?", "você me deseja?", "você sente minha falta?" dentre muitas outras perguntas nesse estilo eram constantes por parte de Tennyson. Ele sabia que isso não era agradável e às vezes via o tédio estampado no rosto do namorado pela repetição desnecessária dos questionamentos, contudo, nesses casos, pedia desculpas logo em seguida afirmando que se sentia inseguro. Kamárinski costumava ser compreensível e, na verdade, conseguia quebrar o clima chato com suas gracinhas de um jeito único. Todavia, bem lá no fundo Kano sentia que estava apenas desgastando a ligação que tinham com toda aquela insegurança.

Naquele dia em específico, após ter um pesadelo onde Matt o trocava por outro rapaz mais bonito, Kano acordou disposto a agradar seu namorado. Ele o contatou e marcou o encontro diário para a tarde com urgência. Determinado a reacender a chama entre os dois que, na cabeça dele, tinha se apagado após as semanas de grude, o semideus preparou um piquenique especial próximo ao Punho de Zeus. Embora não houvesse os aperitivos russos que Matthew gostava, Kano arrumou todas as guloseimas possíveis de se conseguir naquele acampamento para o namorado. Até porque, em sua concepção, o verdadeiro aperitivo seria outro.

Sem camisa e com um jeans claro e apertado, Kano aguardava deitado de bruços na canga junto à comida. O relógio marcava quatro da tarde em ponto e o local encontrava-se vazio e tranquilo, perfeito para um encontro romântico e com segundas intenções. Suas mãos cobertas pelas luvas brincavam com a grama no limite do pano no chão, enquanto ele entrelaçava as pernas flexionadas para cima.
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Mensagem por Matthew R. Kamárinski Qua Out 21, 2020 9:48 pm

you better run, you better take cover
Eu sabia que em algum tempo eu e Kano iríamos passar por algum tipo de crise. Quer dizer, um casal que nunca briga ou se desentende tem algum problema sério, provavelmente um chifra o outro ou então é tudo fachada e na verdade eles estão reprimindo frustrações. Eu achei que fosse eu que iria começar a ficar paranoico com alguma previsão e acabar enchendo o saco do meu namorado, mas na verdade ele me irritou antes. Não é como se fosse algo grave, mas né, eu não posso falar que não fiquei chateadíssimo quando eu passei a ver Kano todos os dias no acampamento grego e ele cismou que eu não amava ele, querendo confirmar toda hora meus sentimentos. Não é por nada, não, eu aceito críticas (mas também não fico quieto) e por isso deixei transparecer que ele estava me entediando com aquele papo.

Falha minha, porque depois disso ele cismou que eu estava mentindo, que ele era a pessoa mais irritante do mundo e um bla bla bla que eu nunca tinha lido em nenhuma das cartas que trocamos. Acho que ele não estava preparado para me ver todos os dias. Na verdade pensei até em visitá-lo com menos frequência para ele não ficar mal acostumado, mas eu jamais conseguiria porque mesmo que a insegurança dele me deixasse insatisfeito, todo o resto me deixava mais que satisfeito e aliviado em poder vê-lo no fim do dia.  Acredito que para tentar se desculpar, embora o erro não fosse tão grande assim, Kano me chamou para um piquenique no punho de Zeus, o amontoado de pedras que só pessoas sob efeito de alucinógenos conseguia enxergar como um punho.

Ele me aguardava sem camisa, deitado em uma canga ao lado de um monte de comida. Perfeito, eu poderia comer e depois comer, não necessariamente nessa ordem.

— Quanta coisa, não sei o que vou comer primeiro. — provoquei, me ajoelhando atrás dele e beijando a parte baixa de suas costas, quase na bunda, mas ainda sem fazer nada demais.
Matthew R. Kamárinski
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Mensagem por Kano Tennyson Qua Out 21, 2020 10:09 pm

K

You know you need a fix when you fall down You know you need to find a way To get you through another day Let me be the one to numb you out Let me be the one to hold you Never gonna let you get away The shoulder you cry on The dose that you die on I, I can be your painkiller, killer, killer You'll love me till it's all over, over 'Cause I'm the shoulder you cry on The dose that you die on I, I can be your painkiller, killer, killer I know what you want so desperately You know I'll give you one for free Forever you're coming back to me Now I'm gonna give you what you need 'Cause I know what you fiend on and what you lean on And what you lean on
Assim que ouviu a voz de seu amado, Kano se agitou. O beijo que ele recebeu serviu apenas para acender seu fogo, o que o fez se virar e se ajoelhar de frente para Matthew. Suas mãos protegidas pelas luvas acariciaram o rosto do homem, sentindo-o através do acessório mágico dourado. O legado de Plutão se ressentia em proporções astronômicas de não poder sentir o outro de maneira real. Ele estava condenado a se contentar com o toque frio do ouro apertado contra a pele quente do amor da sua vida. Pensar nisso o incomodou e o fez morder o lábio inferior, como sempre fazia quando se chateava com algo.

— Por que não começa pelo mais gostoso? — sussurrou no ouvido direito do romano, dando uma mordiscada em sua orelha antes de aproximar seus rostos. Tennyson deu uma lambida lenta e sensual nos lábios de Matty, e em seguida guiou as mãos dele para que este último segurasse em sua cintura. Aquele tipo de contato físico direto era inédito desde que haviam oficializado o namoro. Kano costumava ficar inseguro e se afastar das carícias e provocações, mas, ali, estava mais entregue do que nunca. Tanto era que, a princípio, o legionário pareceu surpreso com aquela atitude.

— Estou falando sério, Matty — disse, afastando-se um pouco com os joelhos ainda no chão. — Quero compensar pela encheção de saco que tenho te causado ultimamente — explicou — então pensei em te dar algo que você sempre quis e eu também, mas que enrolei demais. — Ao falar isso, o campista se deitou no chão novamente, entretanto, dessa vez, de barriga para cima em frente ao namorado.

Kano abriu as pernas e esticou os braços para trás, fazendo uma expressão de vergonha e luxúria em mesmas proporções. Seu coração estava acelerado pela iminência do que poderia acontecer. Seu corpo estava mais quente que o normal devido à ansiedade. Ansiedade de ter Matty se encaixando dentro de seu corpo. — Eu sei que você me deseja. Sou seu. Take me proferiu as palavras usando seu charme natural.
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Mensagem por Matthew R. Kamárinski Qua Out 21, 2020 10:30 pm

you better run, you better take cover
Sexo não era uma moeda de troca. Eu sei que isso de energias e positividade é coisa de hippie e embora eu tenha votado na Jill Stein em 2016, eu não fazia parte desse grupo. Mas ouvir que Kano queria me compensar ao transar comigo não foi a coisa mais gostosa do mundo, até porque eu nem tenho nenhum fetiche de ser dominador ou qualquer coisa assim. Eu sentia que ele estava se sentindo obrigado a transar comigo e não que ele queria realmente me dar. Eu queria comer ele, claro, mas não naquelas circunstâncias. Confesso que eu estava de pau duro por baixo da roupa, mas precisava controlar os impulsos por um bem maior.

— Você não tem nada que precise compensar comigo, meu amor. Não é assim que sexo funciona. — respondi, colocando as mãos sobre o abdômen dele e o acariciando, mas sem provocá-lo além disso. — Seu corpo é uma coisa sagrada, você só pode me mostrar ele inteiro quando estiver com vontade de ver e sentir o meu, a mesma coisa vale pra mim. É uma coisa tipo assim, conexão, sabe? Não pagamento, sexo de reconciliação é furada, se bobear dá pra falar até que é crime.

Suspirei e me curvei em direção a ele, dando alguns beijos em seu peitoral, seus mamilos e depois no começo do abdômen dele. Se ele permitisse, até poderíamos ir além, mas se ele entendesse que não se usava sexo para compensar algo e desistisse, tudo bem também. Acariciei o rosto dele e lhe dei alguns beijos em seus lábios antes de continuar falando.

— Eu não posso mentir pra você, eu te acho o cara mais gostoso do mundo e eu queria muito deixar você inteiro pelado e transar o dia inteiro. — respondi, arrumando meu membro dentro das calças, que ainda não tinha amolecido. — Mas eu quero que a nossa primeira vez seja a melhor de todas, porque é isso que o homem mais gostoso do mundo merece. Não sei se agora seria a melhor do mundo, e eu prefiro esperar.
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