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Riacho Zéfiro

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Mensagem por Juno Dom Jan 05, 2020 9:42 pm

Riacho Zéfiro
God's Ichor
O Riacho Zéfiro fica na floresta do Acampamento, dividindo-a ao meio. A nascente do riacho é um local extremamente bonito e florido, por isso costuma ser um ponto de encontro para enamorados, ninfas e sátiros. O riacho banha o acampamento apenas em uma pequena porção, composta pelos Bosques, Florestas do Norte, pela Entrada do Labirinto e pelo Punho de Zeus. No jogo de Caça à Bandeira, o Riacho Zéfiro é usado como divisória do território dos times.

RISCO DE APARECIMENTO DE MONSTROS:  VERDE

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Mensagem por Maxine Woolf. Smith Sáb Fev 08, 2020 2:26 pm


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Como eu havia contado anteriormente, minha relação com o Acampamento Meio-Sangue não é recente, mas eu não me recordo de ter falado sobre a minha primeira ida ao local, e acho interessante pontuar esse acontecimento aqui, caso você não se importe. Não? Então tudo bem.

Quando minha mãe me levou para lá eu era muito nova, não lembro ao certo a idade, mas arrisco dizer que tinha uns cinco anos. Meus olhos brilharam no momento que fiquei de pé em frente aquele portão, aquele que dá as boas-vindas aos semideuses. Lembro de também achar engraçado, pois ele estava localizado no meio de uma floresta, sem qualquer sinalização, mas isso é irrelevante. Eu era uma criança pequena em meio a um lugar mágico, me senti como se estivesse dentro de um livro de contos de fadas. É, eu sei, naquela época eu já sabia da existência de criaturas como centauros e sátiros, mas saber é diferente de ver, e naquele momento, quando eu os estava vendo pela primeira vez, encontrava-me saltitando (literalmente).

Meus pés mal tocavam o chão e já impulsionavam o corpo para cima. Não consigo me recordar de uma vez sequer que eu tenha ficado tão empolgada quanto no dia que conheci aquele lugar. — Olha mamãe, olha... —Minha cabeça ficava girando, de modo que meu olhar se revezasse entre minha progenitora e a figura estranha que falava com duas belas jovens, que posteriormente descobri serem filhas de Afrodite. — O bumbum dele tá de fora, e é peludo... — Lembro que as últimas palavras foram ditas acompanhadas de uma careta. — Eca.

Minha mãe, coitada, não sabia onde enfiar a cara de tão envergonhada, não sei como ela não me bateu naquele dia. Eu apontava para o sátiro como se estivesse vendo um dinossauro, ou como se ele fosse um extraterrestre. Óbvio que ele não gostou nada daquilo. As semideusas deram risadas e viraram o rosto, cochichando entre si, enquanto ele me encarava com cara feia. — Amorzinho, para com isso. — Ela tentou me repreender, mas não conseguia passar firmeza na voz, uma vez que prendia o riso o máximo que conseguia. — O que foi que eu disse sobre apontar para as pessoas? — Aquilo me deixou constrangida.

Abaixei a cabeça. Meu pé direito acariciava o chão e minha mão coçava o braço esquerdo. — Que é errado. — Aquelas palavras saíram da minha boca carregadas de tristeza. Quando ergui a cabeça pude jurar que vi minha mãe dizendo, de forma muda, as palavras me desculpe para o sátiro. Ela me abraçou e eu repousei minha face em sua barrigada, enquanto recebia carícias, quase que em formato de cafuné. Eu sinto falta disso, sabe? Não só dela, mas de todas essas situações, de como elas terminavam.

O que se seguiu é meio difuso em minha memória, mas me recordo de ouvir uma risada e de ficar com o queixo caído, ela vinha de Quíron, o famoso centauro de quem tanto ouvi falar. — Sinto muito por isso, senhor. Essa pequena aqui é o meu mundo, mas não consegue medir suas palavras ainda. — Ela me lançou um olhar severo. Essas cenas ficam sendo repassadas em minha mente de forma tão nítida que é como se tivesse sido ontem. Mas enfim, eu me encolhi, um pouco envergonhada, deixando escapar uma leve risada. Depois disso só o que me recordo é estar esperando do lado de fora da Casa Grande, acompanhada de um homem que tentava loucamente beber seu vinho, mas que sempre sofria a decepção de ver a bebida se tornando água.

— Que legaaaaaaaaal — Eu achava aquilo o máximo, mas para ser sincera, eu achava tudo naquele lugar fantástico, e isso irritava e muito o carrancudo Dionísio. — Como você faz isso? Pode me ensinar? Consegue fazer isso virar Coca-Cola? — Eu enchi tanto a paciência do coitado que ele estourou uma de suas garrafas no chão.

— CHEGAAAA! — Seu grito e olhar nada amigável fizeram com que eu me encolhesse e ficasse caladinha até que a reunião que estava acontecendo acabasse. Ficar parada, no início, foi difícil, afinal todo aquele lugar era repleto de novidades e encantos. Porém passados alguns minutos estando apenas sentada no banco balançando os pés, peguei no sono.

Não sei o que aconteceu nesse período que passei desacordada, e muito menos qual foi o conteúdo da conversa entre minha mãe e o centauro. Só o que sei foi que quando fui acordada o Sol já estava bem menos intenso. — Mamãe? — As mãos pequenas esfregavam meus olhos, enquanto eu conseguia, de algum modo, me espreguiçar.

— Oi minha florzinha. Vamos conhecer o acampamento? — Ela me ajudou a descer do banco e beijou minha cabeça, acariciando-a. — O que achou do Dionísio? Ele foi legal com você? — Eu balancei a cabeça negativamente.

— Ele gritou comigo. — Eu era uma criança um pouco mimada, sabe? Fazia bico para tudo, e naquela situação não foi diferente. — Mas ele fez mágica com a bebida dele. Aquilo foi divertido. — Ela soltou uma risada. E lá estava eu, empolgada novamente. Criança é um bicho estranho né? Ainda mais eu, uma filha de Jano, minha personalidade flutua facilmente, e quando mais nova eu possuía menos controle, hoje já consigo me virar melhor.

Desculpa, eu estou me dissipando, não é? Bem, voltando ao que importa, gastei toda a energia que havia recuperado com a soneca explorando o lugar. Aquele acampamento parecia ter saído de um dos meus livros infantis, e você não tem ideia de como eu estava agitada por conta disso. Corria pelos lugares, me desvinculava da mão de minha progenitora, apontava para as pessoas e principalmente para as criaturas, nunca sendo vista com bons olhos por essas. Os filhos de Hermes, por sua vez, adoraram a pequena exploradora que eu era. Um deles chegou até a me dar um dardo que, dizia ele, que era mágico... Mal sabia eu que isso me meteria em uma grande encrenca futura. Mas isso é história para um pouco mais adiante.

As belezas do Meio-Sangue são incontestáveis, e naquela época pareciam ainda mais, talvez por enxergar o mundo com os olhos de uma criança, talvez por ser a primeira vez que eu o vi, não tenho como saber, mas eu fiquei apaixonada. Todos chalés repletos de uma beleza rústica que me fazia lembrar das pequenas cidades italianas, os caminhos bem cuidados, as pessoas animadas com espadas, escudos e outras armas que ainda não conhecia... tudo parecia perfeito demais. Eu senti vontade de morar ali no mesmo momento, mas ironicamente quando chegou o momento disso acontecer, foi um dos piores dias da minha vida.

O primeiro lugar ao qual fui oficialmente apresentada foram os chalés, mas depois disso vieram o anfiteatro, a arena, a parede de escalada, o refeitório e incrivelmente havia gente em todos esses pontos. Filhos de Dionísio ensaiavam algumas cenas, semideuses faziam aulas de arco e flecha naquele dia e um ou outro perdido encontrava-se desafiando a grande parede. Até mesmo uma quadra de vôlei havia por lá, dá para acreditar? A vida ali nunca foi fácil, mas quando se é novo demais, aquilo tudo parecia apenas uma grande diversão, como estar em um parque temático

Fui apresentada ao estábulo, onde pude acariciar um cavalo pela primeira vez na vida, e ainda consegui ver uns que tinham asas. Também fui levada até onde plantavam e colhiam os morangos. Lá os sátiros trabalhavam e alguns semideuses também, mamãe me explicou que os morangos dali eram os mais gostosos de todo o mundo. Uma das filhas de Deméter, ao ver a minha empolgação, me deu um para experimentar, e foi como se eu tivesse ido para o céu e voltado. Eu me senti a criança mais sortuda e feliz do mundo, vendo e vivendo todas aquelas coisas.

Sim, é verdade que toda a área civilizada, por assim dizer, possui sua beleza, mas elas nem se comparam com a praia, com a floresta e o lago. Não tenho nem palavras para descrever tamanhas maravilhas, porém irei tentar.

A praia possuía a areia mais fina e clara, e a água refletia um azul tão límpido que eu senti vontade de mergulhar na hora, o que seria uma loucura, já que não sabia nadar. Minha mãe teve que me segurar para o braço, porque eu estava hipnotizada pela imensidão azul. Sentamos um pouco na areia, molhando apenas nossos pés quando a maré vinha. Ela conversou comigo, contou sobre sua infância ali, sobre as aventuras, seus amigos e como aquela vida era difícil e, ao mesmo tempo, encantadora. Não durou muito, agora que paro para pensar, mas no dia pareceu uma eternidade.

Após apreciar a beleza da praia, ela me segurou pela mão e voltamos a caminhar. A floresta era a nossa próxima parada. Fiquei com medo, confesso, mas ao chegar lá esse sentimento passou. Me recordo claramente, como se tivesse sido ontem, os animais vivendo em harmonia com os semideuses e outras criaturas mágicas. A sombra e humidade do local tornavam o mesmo confortável e incômodo, mas de uma forma boa. Mamãe me alertou de que era para tomarmos cuidados, andar devagar, mas obviamente eu não obedeci, e, bem... não foi uma boa ideia.

Àquela altura eu já havia me desvinculado da mão dela.

— Calma, querida. Mais devagar. — Ela me dizia com um sorriso no rosto, enquanto eu corria, mas sem sair do campo de visão dela. Eu sempre gostei de olhar para trás enquanto fazia aquilo e poder vê-la me acompanhando. Nesse dia, porém, isso trouxe consequências.

Não sei como aconteceu exatamente, só lembro de em um momento estar correndo e no outro me encontrar no chão, chorando, com a perna esquerda encolhida e lágrimas escorrendo de meus olhos. Eu havia caído e me machucado. Minha mãe correu para me socorrer, acho que queria brigar comigo, mas não conseguiu, ela nunca conseguia quando eu me machucava. A calça havia sido rasgada e o joelho sangrava. Me recordo de reclamar baixinho enquanto a mulher despejava água sobre o ferimento e esfregava algumas plantas, que até hoje não sei quais eram, porém passados poucos minutos já não mais doía, e só isso importou naquele momento.

—Viu? É por isso que precisar tomar cuidado, apressadinha. — Ela me ajudou a levantar, e eu dei um pequeno salto quando apoiei a perna ferida no chão. — Consegue andar?

— Aham. — Eu sempre fui meio orgulhosa sabe? Então tentei parecer forte. Além do mais, eu ainda queria conhecer o tal riacho do qual ela havia falado com tanto carinho anteriormente. E dessa forma, engolindo meu choro e mancando um pouco, segui minha mãe, dessa vez segurando sua mão.

Lembra daquele dardo que eu comentei mais cedo? Que o filho de Herme disse que era mágico? Pois bem, ele irá aparecer aqui. Eu já não só podia ouvir a água como também podia vê-la e me banhar na mesma quando uma movimentação estranha em um arbusto chamou minha atenção. Mamãe havia ido procurar frutinhas para comermos, e eu havia prometido ficar quietinha. Em minha defesa, eu estava assustada e por isso fiz o que fiz. Mas para você entender melhor, vamos lá.

Estava sentada jogando pedrinhas na água quando o barulho das folhas me chamou a atenção, e ao ver a movimentação fiquei pouco amedrontada. Para me defender, peguei aquele dardo e o segurei com as duas mãos, na frente do corpo. Idiota, eu sei, mas eu era uma criança tola, então releva. Me levantei para tentar ver o que era e o que eu observei foi uma grande bunda peluda que, na minha cabeça, se assemelhava muito a de um cervo. Naquele momento eu tive a brilhante ideia de atirar o dardo nele, para ver se ele se afastava e, bem... Não se tratava de um cervo e nem de um outro animal qualquer, era apenas um sátiro que teve seu corpo completamente paralisado.

— O QUE FOI QUE VOCÊ FEZ? — Mamãe gritou quando viu o coitado caído no chão sem poder se mexer. Seu tom de voz tentava parecer firme, mas escondia uma louca vontade de rir. Ela me pegou pelo punho e começou a me puxar. Havia deixado todas as frutinhas caírem no chão. — Você está encrencada, minha pentelha. — Eu era arrastada a forças para fora daquele lugar. Por mais que eu tentasse explicar, ela não me ouvia. Muito encrencada mesmo.

O que aconteceu em seguida? Bom, só digamos que o centauro Quíron não ficou nada feliz com o incidente. Mas isso é história para outro dia, agora estou cansada e está ficando tarde, acho melhor pararmos por aqui e irmos dormir.

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Mensagem por Maxwell Wittels. Deverich Dom Fev 09, 2020 1:08 pm

God's Ichor

Modelo utilizado p/ a Avaliação:
Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 30%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%

LAYLA:

Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 30%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%
Total: 100% = 120 de XP e Dracmas

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Mensagem por Convidado Sáb Fev 29, 2020 11:42 pm

ONE
DAY AT
A TIME
Conteúdo +18, leia por sua conta e risco.

Não demoramos muito para retornar ao acampamento meio sangue, logo estávamos caminhando em meio ao gramado esverdeado rumando para o interior da floresta. Tinha ideia de onde iríamos, e levava a loira junto comigo, procurando fazer uma pequena surpresa. — Feche os olhos meu amor, quero lhe fazer uma surpresa. — Conduzia a bela por entre as árvores, tomando total cuidado para não cairmos enquanto o barulho do riacho aproximava-se cada vez mais.

Sem demora, aproximamo-nos do local, vendo a vista florida junto a água que corria em seu percurso, calmo toda vida. — Chegamos amor, agora pode abrir seus olhos. — Não tinha noção de ela gostaria, no entanto antes mesmo que ela pudesse falar algo meus braços a enlaçaram, tomando sua boca com um intenso beijo.Minhas mãos deslizaram por seu vestido sedoso, encontrando sua bunda pouco depois.

Não conseguia mais me conter, apertei seu corpo contra o meu, e logo continuei o beijo, dando leves mordiscadas em sua boca enquanto minha língua adentrava-a carinhosamente, tomando a sua própria em meio a uma brincadeira deliciosa. — Podemos continuar aqui, e ninguém irá aparecer. — Com um sorriso afastei-me brevemente do beijo, deixando algumas palavras escaparem pelos lábios enquanto a olhava nos olhos.

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Mensagem por Nicholas Bazanov Sáb Mar 21, 2020 3:44 am




i'm only a fool for you and maybe you're too good for me, i'm only a fool for you but i don't fucking care at all
tell me pretty lies, look me in the face, tell me that you love me, even if its fake, cause i don't fucking care at all

Na primeira noite no acampamento minha cabeça estava praticamente explodindo, não sabia como havia chegado ali e muito menos o que era aquele local. A facada no meu abdômen tinha causado grande estrago, pelo menos eu julgava que era uma facada, segundo algumas pessoas no recinto alguma garra furou minha pele com muita intensidade. Sempre tive pavor de cicatrizes, muito provavelmente pelas surras que eu tomava do meu pai ao fazer algo que ele não gostava. Tento sempre manter minha respiração lenta, desviar o foco dos meus pensamentos e tentar me acalmar para descobrir o que era aquele grande terreno em meio ao nada. Eu estava tão acelerado que parecia um camundongo agonizando a beira da morte, sempre tomando algum tipo de erva para conseguir dormir e permitir que os seres ali continuassem suas atividades rotineiras.
Depois de uma semana sofrendo em silêncio, finalmente aquela maldita ferida estava cicatrizada. Se eu estava contente? Completamente. A primeira coisa que tive que enfrentar no acampamento foi a dura realidade que eu era um semideus, talvez muitos adolescentes ou jovens tivessem esse sonho de ficção cientifica, porém, isso me trouxe momentos difíceis na vida. Fiquei sem minha mãe durante 20 anos, estando acompanhado de um homem que me despertava ódio a cada momento que eu me mantinha em sua casa.
Tenho um único arrependimento nessa vida, provavelmente eu tinha que ter cortado a garganta do meu pai e devesse vê-lo agonizar. No momento vou deixar de lado o negativismo e pensar que sou dotado de alguns dons, que a maioria dos seres humanos não tem, e logo irei finalmente caminhar em busca de luz e calor. -FINALMENTE LIVRE! -Dei um grito muito alto, não tinha noção que a sonoridade iria sair naquela altura, às pessoas me olhavam como se eu fosse um louco na enfermaria. Eu me recolhi novamente sobre as mantas da cama e comecei a colocar minha roupa, lembravam bastante algo provindo da Grécia antiga, era uma loucura. “Olá Nicholas, podemos conversar um minuto?” -Mantive o meu jeito estupido de ser e nem ao menos olhei para o homem em minha frente, porém, com o silêncio e nenhuma resposta fui obrigado a me virar. Tomei um susto, porque em todos esses dias pensava que eram alucinações na minha cabeça, ele realmente era metade cavalo? Porra! -O-oi, desculpa, o que tem para me falar? Quem é você? -Gaguejei em tom brando, deixando um sorriso forçado surtir na ponta dos meus lábios. Ele galopou um pouco mais próximo de mim, fazendo com que eu recuasse alguns centímetros e soltasse todo o ar que estava dentro dos meus pulmões. “Me chamo Quíron, vou te explicar algumas regras do acampamento. Como você bem sabe é um semideus, aqui é um mundo completamente novo e irá exigir um tempo de adaptação de você. Provavelmente sua mãe o escondeu bem longe das criaturas que a odeiam, talvez por isso morou com alguém que lhe odiava e nem ao menos o queria. Por favor… “ Ele fez um gesto, como se fosse para acompanha-ló em sua pequena caminhada. Prossegui em direção ao instrutor e finalmente acabei rompendo com as barreiras na enfermaria. O sol era quente, minha pele se sentia viva novamente, assim como os meus lábios que envolviam a tomar uma tonalidade avermelhada, me deixando extremamente satisfeito.
Pelo visto a aventura não parava ali, ele dava leves batidinhas no peitoral como se quisesse continuar falando, então sem remediar acabei voltando minha atenção para criatura. “Você irá encontrar o líder do seu chalé agora, provavelmente ele estará no  Riacho Zéfiro, seja um garoto inteligente e encontre-o. Somente siga as placas.” - Aquilo era muito perturbador, eu nem ao menos sabia onde estava, muito menos quem era direito, ele determinantemente é louco!

Tento manter minha calma e então caminho entre os campos do acampamento meio-sangue, algumas pessoas treinam armas que eu nunca tinha ouvido falar em toda minha existência. Por incrível que pareça sempre gostei muito de chicotes, talvez pela profissão que praticava na Rússia, algo meio sádico parecia ser interessante vez ou outra. Meus passos são bem curtos, queria observar todos ao meu redor, alguns pareciam bem preparados e prontos para enfrentar uma verdadeira guerra, outros simplesmente preferiam se dedicar aos seus estudos. Eu notava que algumas pessoas acabavam fitando seus olhos em mim e por consequência derrubavam objetos aleatórios, não pretendia causar este efeito, minha pele até ficava rubra quando acontecia. Eu tentava ser alguém diferente ali, deixar o ato da manipulação de lado e me adequar as pessoas que viviam no acampamento.
A paisagem era linda, extremamente encantadora, criaturas que pareciam estar em filmes se encarnavam e conversavam com os outros semideuses como se fosse a coisa mais comum do planeta. Eu tentava manter o meu foco e observava as placas, elas me indicavam para a floresta, algumas pessoas haviam murmurando sobre um possível jogo de bandeiras hoje a tarde, eu simplesmente desconhecia o que era isso. A caminhada havia sido um pouco intensa, meus hábitos sedentários praticamente me castigavam, até porque eu nunca precisei malhar para ter o corpo bem definido. Logo na entrada da floresta, eu percebia uma pomba cantando de maneira bem afinada, era como se fosse um chamado. Suas penas eram brancas como a neve e ela parecia ter vindo do paraíso, realmente um animal encantador. Parei para admira-lá, conforme observava o animal ele parecia me convidar para alguma localidade, fiquei na dúvida se deveria ou não segui-ló, porém, confiei em seu espírito puro. A floresta parecia ter vida, possivelmente ela interagia com cada um que a adentrava, parecia que não era submissa como a natureza ao lado de fora.

A pomba seguia ciscando de galho em galho, até que pousou na mão de um rapaz. Ele era moreno, seus olhos possuíam um tom caramelizado, bem chamativo por sinal. Seu corpo era escultural, lembrando personagens dos filmes de mitologia que eu costumava assistir. Finalmente os olhos do maior pousaram em mim, demonstrando um sorriso sucinto e bem confiante. “Você deve ser Nicholas, vou lhe chamar de Nich para poupar o meu tempo, eu me chamo Luke! “ - O jovem ergueu sua mão, demorou alguns segundos até que eu raciocinasse e apertasse ela com força por conta do nervosismo. “ Aparentemente você é bem forte e calado não é mesmo? Não disse uma palavra desde que chegou aqui? Bem… Vamos lá. “ Ele sentou-se sobre uma pedra perante ao rio, que tinha uma sincronia perfeita com a terra. Acabei fazendo o mesmo, enquanto fitava os seus olhos caramelados. -Bem… Antes de tudo eu vim da Rússia, meu inglês é um pouco péssimo, mas acredito que dê para você compreender. -Tentei de descontrair a situação antes de tomar alguns tapinhas no ombro. “Nich, muito provavelmente já falaram quem é sua mãe, inclusive nossa mãe, você vai acabar encontrando alguns filhos de Afrodite por ai. Não se preocupe, eu sei que é difícil criar um vínculo ou engolir tudo no primeiro momento, mas vai por mim, irá dar certo! “ O moreno parecia muito correto em suas palavras, o que me deixava com certa leveza no peito, mas era completamente insano que ter vários irmãos perdidos por ai, inclusive ele tinha meu sangue! Eu me mantive  em silêncio e tentava digerir tudo que estava acontecendo. “ Nosso Chalé é bem acolhedor, lá você poderá guardar suas coisas e se organizar completamente. Temos treinos todas as manhãs, poderá escolher suas armas, provavelmente pode acabar se deparando com criaturas que tentaram te atacar ai fora, digamos que mamãe em alguns inimigos. Estou aqui para lhe ensinar tudo o que precisa, mas quero que fique despreocupado, certo?“  Ele assentiu com a cabeça, de qualquer forma eu não poderia cumprir com aquela promessa, então fiquei meio cabisbaixo pensando no que deveria ou não falar. -Isso tudo é tão complexo, sou um garoto normal e do nada esse baque na minha vida. De qualquer forma eu gostei daqui e me sinto em “casa”- Pronunciei, fazendo algumas aspas com os dedos das mãos. O semideus se levantou e acariciou meus cabelos dourados, digamos que era um dos poucos sinais de afeto que havia recebido em toda a minha vida. “Bem, você deve estar faminto, procure o refeitório para se alimentar, tenho uma surpresa para você à tarde, vamos jogar um jogo. Se prepare e me encontre na entrada da floresta, combinado? Nosso amiguinho vai te ajudar.” Recebi um abraço muito apertado no final da frase, acabando por ver o garoto se afastar por onde eu tinha entrado anteriormente. Não era fácil nada daquilo, porém, pensava positivo, pelo menos eu tinha uma pomba! Minha própria mente me tirava algumas risadas, antes de ver o animal aflito para me levar onde Luke tinha sugerido.

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Mensagem por Dino Sílvia Sáb Mar 21, 2020 12:41 pm

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Modelo utilizado p/ a Avaliação:
Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 30%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%

Nicholas Bazanov:

Criatividade: Habilidade de capturar a atenção e inovar na narrativa. ㅡ 25%
Realidade: Realidade do Enredo e das Ações nele descritas. ㅡ 45%
Escrita: Organização, gramática e coerência do texto. ㅡ 25%
Total: 95% = 114 de XP e Dracmas

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Mensagem por Sharon Kiers Beaumont Dom Mar 22, 2020 10:22 am


Riacho Zéfiro
I'll take your pain from the inside out.
As mãos ensanguentadas de Sharon trilhavam uma marcha de sangue pelo solo arenoso do Acampamento Meio-Sangue. As enfermarias estavam um caos. Fazia um bom tempo que não aparecia caso de classe alta entre os enfermos, mas pareceu ter um seguimento diferente nos últimos dias; as missões cada vez mais pesadas e menos repensadas, semideuses movidos ao ódio e à sede de vingança, todas as reações possíveis para que houvessem mais e mais massacres. A Beaumont repudiava essa sensação. A ânsia de vômito que sentiu não foi em relação ao sangue ou às feridas das quais tratou, seu estômago suportava muito bem a vitalidade humana, entretanto a violência em si, a incitação deste em seu ambiente de trabalho a fazia suar frio. Seu propósito era salvar vidas, não o contrário. E imaginar que seus colegas curandeiros também permaneciam visivelmente afetados com os últimos ocorridos a fazia marejar os olhos. Ela queria que aquela sensação de vulnerabilidade cessasse, que as pessoas se motivassem a auxiliar mais do que a se matarem. Talvez esse fosse o seu desejo mais íntimo.

Meu Senhor, dê-me forças — iniciou uma reza ao deus Asclépio em busca de orientação. Abruptamente ao se ajoelhar frente ao riacho Zéfiro, mergulhou as mãos naquelas extensas águas cristalinas, mentalizando manter sua respiração uniforme e gradativa. Sem afobação. Jorrando um pouco do líquido em sua face para tirar todo aquele pó de sujeira, respirou fundo com os olhos cerrados, apenas permitindo sentir a brisa e ouvir a água se chocar nas pedras que cercavam a região. Obrigada, obrigada. O Senhor nunca me falta em nada! — esboçou um breve sorriso ao captar seus batimentos cardíacos diminuírem mediante à ansiedade. Aproveitou e lavou os braços, as pernas — embora cobertas até o joelho pela saia — e o pescoço, podendo de certa forma sentir o seu corpo vivo; respirando. Era deveras interessante como a natureza permitia desfrutar um pouco da sua naturalidade para fortalecer seus visitantes. Precisava descansar um pouco, já não aguentava mais permanecer horas em pé, tratando de pacientes sem parar. Era necessário retornar revigorada para poder ser necessária aos semideuses.
let me heal you, honey. and you'll be the luckiest guy in the world.
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Mensagem por Damon A. Herzl Ter Abr 14, 2020 7:46 pm

A little game you had called,Crying lightning

07 de Maio de 2019, 16:43.

O sol refletia na água com um tom alaranjado, finquei Thorson no chão com convicção. Levei as mãos até a água e lavei o rosto, jogando o liquido gelado sobre a nuca e as bochechas. O sol estava castigando mais do que o normal, mesmo que o verão tivesse passado. Cerrei os dentes e tirei a camiseta, encharcando a mesma com água gelada, em seguida vesti a peça para me refrescar. Uma vez de pé voltei a praticar na beira do riacho. Um corte horizontal, um corte vertical e uma estocada, em seguida voltei para a posição inicial e repeti a movimentação. Certamente o riacho não era o melhor lugar do mundo para se praticar, mas precisava pensar a respeito da vida e o afastamento dos demais seres vivos parecia melhor.

Dois dias antes havia conhecido Sasha, depois briguei com Richard e ainda estava procurando por Adrianne, já começava a considerar uma visita para Daron, mesmo que essa ideia parecesse ainda pior que ficar andando para cima e para baixo evitando encontrar a senhorita Pearcy. Eu havia demorado três meses para conhecê-la, poderia ficar mais três anos sem olhar na cara covarde dela. Outro golpe cortou o ar, enchendo meu peito de raiva. Mesmo afastado de todas as pessoas parecia mais fácil me enfurecer do que me acalmar. — MERDA! — Exclamei enfurecido. Meus sentimentos estavam uma completa bagunça. Eu odiava o fato de que era um semideus, não gostava de pensar que haviam outros assumindo meu lugar na liderança da Herzl Group.

Eu odiava o fato de Anne ter mentindo para mim, me feito gostar dela enquanto me enganava, odiava o fato que tinha me apaixonado por Visenya em um único dia, só parar encarar a cara covarde dela achando que Richard estava certo e que não teríamos futuro, seja lá qual fosse o motivo. Eu queria minha antiga vida de volta, quando minha preocupação era como iria salvar Alexia da sua depressão, como iria comer entre o trabalho como CEO e o último ano da faculdade. Treinar com espadas, lanças, arcos, tudo isso parecia besteira. Rodei o meu anel no dedo, irritado com a situação. Dei mais um golpe com a espada e continuei praticando.

Armas:


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Mensagem por Kyros Máximos Ter Abr 14, 2020 8:28 pm

The one eyed king
A simpler time

Àquela altura eu já estava cansado de ficar treinando. Eu tinha um péssimo hábito de fazer apenas isso até que estivesse completamente esgotado. A maioria das roupas que eu tinha conseguido recentemente já haviam se desgastado, rasgado, furado e todo tipo de ado que se pudesse imaginar. Além disso aquele era um dia quente, não era o mais ideal pra passar o tempo na arena fazendo exercícios físicos.

Decidi tacar o foda-se e ir relaxar uma vez na vida pra variar, caminhando por um despreocupado acampamento meio-sangue sem nenhum destino em mente. Eu não tinha muito o que pensar na época, dada a tamanha solidão em que eu estava costumado a viver. Não significava que eu não tivesse alguns colegas com quem conversar aqui e ali, difícilmente teria sobrevivido todo esse tempo por ali se não tivesse, mas meus problemas se resumiam a comer, treinar, dormir. Era como se eu não estivesse vivo.

Completamente alheio à estrada do destino se manifestando à minha frente, decidi dar uma volta pela floresta. A única coisa ocupando meus pensamentos eram movimentos de espada e como enfrentar um ou outro monstro. Estava eternamente me preparando para uma vida fora do acampamento que até então sequer sonhava em se manifestar.

Ouvi alguém exclamar um palavrão, seguido do som pesado de um baque na terra. Minha mão foi imediatamente até Windcaller, sempre preparado para qualquer situação mesmo que nada acontecesse. Não era um monstro, embora eu talvez pudesse confundi-lo com um se estivesse de longe, devido à altura. Poucos eram aqueles mais altos do que eu, aquele cara era um deles. Eu já o tinha visto por ai de vez em quando, mas devido à minha personalidade e meu foco nos objetivos errados nunca tinha tentado contato.

Entretanto agora ele estava treinando, sem me notar. Eu tinha o dom de ser furtivo, era uma das vantagens de ser um filho de Éolo, mas naquele momento aquilo mais me atrapalhava do que ajudava, afinal de contas eu não queria acabar sendo confundido com um monstro a espreita e atacado, né?

Um corte horizontal, um vertical, uma estocada. Não era a melhor combinação do mundo, mas ele fazia seus movimentos com uma certa certeza. O observei por alguns segundos, me aproximando sem notar. Eu era atraído naturalmente a pessoas que estivessem treinando, eu gostava de treinar também, era o mais próximo que eu tinha de um hobbie… e um emprego… e um estudo… e etc. Minha vida depressiva de lado, senti meus lábios se moverem antes que eu pudesse me segurar.

É melhor treinar sua movimentação também, treinar parado mais atrapalha do que ajuda. — Recomendei com um tom analítico ainda refletindo sobre seus golpes, mais focado naquilo do que nele em sí. Ele gostava de lutar com espadas, huh? — Já deve ter ouvido essa chatice um milhão de vezes, mas se você se movimentar enquanto faz sequências vai acabar fazendo isso inconscientemente numa luta de verdade. Movimentação é mais importante do que imaginam.

Eu preferia lutar com adagas, manter uma certa proximidade de meus oponentes e atacá-los em áreas vitais, mas também sabia mais ou menos como manejar uma espada. Pelo menos eu raramente perdia um duelo quando usava uma.

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Mensagem por Damon A. Herzl Ter Abr 14, 2020 10:58 pm

A little game you had called,Crying lightning

Assim que escutei a voz masculina me virei em um salto. Estava pronto para espetar o ser na minha frente com a espada, mas notei que se tratava de um semideus, não que minha vontade fosse mudar se ele fosse um monstro, ainda assim forcei um sorriso falso. — Olha só, um professor de esgrima. — Comentei com visível ironia. Me virei para a minha posição original e desferi os mesmos golpes, desta vez avançando para frente, a movimentação completa fez meu corpo doer, me lembrando da luta que tive com o filho de Ares dois dias antes. Se o estranho fosse tão bom assim em observar as pessoas, acabaria por notar a razão pelo qual não estava treinando como deveria.  — Assim está bom? Ou você vai me encoxar e corrigir minha postura também? — Perguntei com o mesmo tom ácido de antes. — Alguém nesse lugar é normal? — Indaguei retoricamente em tom baixo, não direcionando minha fala para o rapaz. Definitivamente aquele era o pior dia para um desconhecido me abordar, não que fosse culpa dele, mas a forma com que havia se aproximado também não tinha sido das melhores.

Soltei um longo suspiro. Continuei praticando enquanto falava, usando uma variação mista de movimentos. — Você não apareceu em um dia bom. — Falei, encarando os olhos amendoados do menor. O jovem tinha estatura próxima da minha, a pele morena e os cabelos bem penteados, era um homem bonito, mas tinha uma aura estranha ao seu redor, parecia uma pessoa quieta, reservada e pela forma com que tinha agido, um tanto estranha. — E definitivamente não é assim que se aborda alguém com uma placa de metal afiado na mão. — Falei, tomando a pitada de ironia de volta para os meus lábios. Apertei a camiseta molhada e encarei ele outra vez. — Mas tem algo que eu posso te ajudar, docinho? — Questionei com um sorriso cínico no rosto.

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