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Mensagem por Noora E. Holmstorn Qui maio 07, 2020 5:58 pm

fée asclepius
“A good physician treats the disease, the great physician treats the patient who has the disease.”
A enfermaria de Noora aparenta de longe ser uma elegante casa que carrega traços da arquitetura moderna e minimalista de Mies van der Rohe. Suas paredes de vidro compactuam com colunas finas e brancas para um visual mais limpo e que demonstre que todos são bem-vindos ali. Na parte da frente, a fachada é destacada por ser aberta com algumas cadeiras de praia e uma marquise de madeira escura. Logo a frente há uma grande porta, também de vidro, de correr com detalhes em madeira branca. Possui um avantajado puxador fosco dourado e serve como principal entrada para o recinto. Logo acima dela há uma fina placa de ouro presa na parede onde está em letras cursivas que formavam nome escolhido para a enfermaria: "Fée Asclepius".

O ambiente - seja pela luz natural (pelas manhãs e tardes) ou pela luz artificial (pela noite) - é claro, amplo e arejado, dando uma boa liberdade para quem quer que esteja presente se movimentar sem muitas restrições. Logo de cara é possível ver um largo balcão onde o curandeiro realiza os atendimentos aos pacientes, entes queridos e visitantes. Os móveis - apesar de não muito numerosos nessa parte - são predominantemente feitos de madeira clara. A área mais interna da enfermaria foi projetada para comportar até cinco pacientes de uma vez, possuindo uma quantidade equivalente de leitos com camas reclináveis próprias para o uso hospitalar e divisórias que dão maior privacidade aos enfermos. Cada uma delas é cuidadosamente organizada com roupas de cama brancas, tendo espaço adequado entre uma e outra para possibilitar o movimento de macas, utensílios de socorro, materiais diversos e afins.

No fundo da enfermaria, há uma pequena sala com prateleiras. Nelas, há todos os instrumentos de uso diários e os que ela usa poucas vezes, além de roupas de cama, toalhas e roupas limpas para os enfermos que passarem mais de um dia no leito, todos embalados à vácuo para manter a higienização. A sala é trancada e só a proprietária possui a mesma. Existem dois banheiros unissex no local, sendo um deles de uso exclusivo dos enfermos. Por fim mas não menos importante, em uma das extremidades do ambiente há um discreto frigobar onde a filha de Afrodite guarda doces e ambrosia para quando os enfermos recebem alta.


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• Todos são bem vindos na enfermaria, independente se são do acampamento grego ou romano;

• Como vocês devem ter lido na ambientação, a capacidade máxima de leitos ocupados na enfermaria são de cinco, não darei conta de cuidar de mais do que este número de pessoas por vez, espero que compreendam. Se puderem e quiserem, podem esperar liberar leitos para começar com a postagem;

• Assim como normalmente ocorre no fórum todo, posts com menos de cinco linhas serão desconsiderados por serem consideradas flood;

• As curas deverão ocorrer em apenas uma postagem de cada parte, sendo a de vocês chegando e explicando a situação e a minha realizando todo o processo de tratamento antes da avaliação e validação pela staff;

• Por favor, coloquem os pontos mais críticos do seu personagem (o que deve ser tratado) em um spoiler no final do post!

• Eu tenho um período de no máximo sete dias para realizar a postagem do atendimento, mas farei o possível para fazê-las o mais rápido possível;

• Não serão toleradas brigas, brincadeiras de mau gosto ou qualquer outro tipo de comportamento indesejável dentro de uma enfermaria. Caso isso ocorra, será solicitado imediatamente a exclusão do post para a administração;




Última edição por Noora E. Holmstorn em Ter Jul 28, 2020 10:48 pm, editado 1 vez(es)
Noora E. Holmstorn
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Mensagem por Makie Noshimuri Sáb maio 09, 2020 7:29 pm

Mentalista de Psiquê
Noshimuri Makie

Filha de Quione
Enfermaria - Acampamento Júpiter

Chegar em Nova Roma era um verdadeiro alívio! Eu poderia ter seguido para a Sede dos Mentalistas, mas tudo que eu precisava e queria era voltar para a minha casa. Apesar de não ter muito tempo desde a minha mudança, a ideia de um canto somente meu, vinha me agradando e muito. Além do mais, a ideia de ter Aether por perto sempre me deixava feliz. O Filho de Febo vinha mudando meus dias e não era o tipo de mudança que me desagradava, muito pelo contrário. Aether tinha o dom de me lembrar que ainda existia um coração dentro do meu peito. Mas antes de pensar em encontra-lo eu precisava cuidar dos machucados em meus braços ou ele ficaria extremamente preocupado e eu não desejava isso de maneira alguma.  

Eu conhecia o Acampamento Júpiter o suficiente para me localizar, sabia onde eram as coisas, não era a primeira vez e nem a última que eu estaria ali, mas raras foram as vezes que eu precisei de cuidado como agora: — Tem uma enfermaria de uma curandeira muito habilidosa. Acho que deveria ir até ela se não pretende ficar com os braços cheios de marcas. Isso está bem feio. — Disse o jovem semideus ao meu lado se mostrando solicito. Eu sorri com cordialidade e então parei minha caminhada: — Acho que é uma boa ideia. — Respondi com gentileza e fiz um leve aceno com a cabeça: — Vamos! Eu te mostro onde fica. — Eu não sabia quem era o pai ou a mãe divina daquele jovem, mas a gentileza dele era louvável e algo que eu gostava bastante.  

O lugar era no mínimo diferente, com suas paredes de vidro e colunas brancas, mas me agradava e me transmitia a paz que um lugar daquele deveria transmitir. Olhei ao redor e logo busquei por alguém pudesse me ajudar com aqueles ferimentos, por mais que eu tivesse um pouco de controle sobre aquilo, a ardência do ferimento começava a me incomodar: — Alguém aí? — Perguntei em um tom de voz mais alto para chamar a atenção. Não demorou para que uma jovem morena e muito graciosa aparecesse para me atender: — Boa tarde. — Disse me aproximando dela e jogando a mochila no chão bem ao meu lado: — Será que pode me ajudar com isso? — Estiquei os braços mostrando as queimaduras de primeiro grau que estendiam por todo meu ante braço: — Ainda estou conseguindo suportar a dor, mas não sei por quanto tempo. E não quero que isso fique feio. — Expliquei mais rápido do que deseja e de repente percebi que não tinha nem falado meu nome: — Sou Makie Noshimuri. Mentalista de Psiquê. E você? — Perguntei o nome da jovem tentando não parecer rude, mas acho que ela entenderia a minha situação com aqueles machucados.  
Ferimentos:
wearing // Wonderwall


Makie Noshimuri
Makie Noshimuri
Filhos de Quione
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Mensagem por Noora E. Holmstorn Sáb maio 09, 2020 9:04 pm

MAKIE NOSHIMURI QUEIMADURAS

Olhei para os últimos ajustes que estavam sendo feito nos móveis pelos filhos de Belona que tinham, tão gentilmente, me ajudado a colocar tudo no lugar. A mudança do Acampamento Meio-Sangue para Nova Roma não tinha sido das mais tranquilas. Foram tantas viagens de ida e vinda que eu acabei por escolher ficar em São Francisco: longe dos meus amigos e perto da loira que eu temia encontrar todos os dias da minha vida. Apesar disso, o Senado e semideuses romanos tinham me ajudado com a construção do local que era, praticamente, inteiro de vidro. Quando ouvi uma voz feminina na recepção, corri para encontrá-la, com um grande sorriso no rosto.

— Oi! — Olhei para a morena que me apontou para o braço. De longe eu conseguia ver que estava avermelhado e sua face não era das melhores. Ela os meninos passaram por mim, saindo do local. — Obrigada, meninos! E sim, consigo. Meu nome é Noora. Holmstorn. Filha de Afrodite e seguidora de Asclépio. Venha, Makie.

Coloquei a mão no alto de suas costas e peguei a sua mochila, a levando para uma das macas disponíveis na Enfermaria que, no momento, estava vazia. Apontei para a primeira maca para que ela se sentasse e coloquei seus objetos devidamente em cima da cadeira ao seu lado. Peguei a ficha na frente da cama, colocando um papel limpo na frente e anotei as informações primárias que ela tinha me passado logo ao chegar. Mais de perto, a causa dela estar em minha enfermaria era clara: queimaduras de primeiro grau. Coloquei a ficha de volta em seu lugar, e fui até a pia, lavando as mãos antes de colocá-las dentro das luvas esterilizadas.

— Bom, Makie, infelizmente não tem muito o que fazer aqui, na verdade. — Minha voz era calma, assim como a energia da enfermaria. Peguei seu braço e o puxei delicadamente para mim, tocando nos arredores da pele que não estavam danificados. — Como você o queimou?

Ouvi sua resposta enquanto ia até a pequena geladeira no final do largo corredor. Makie explicou que tinha enfrentado um elemental de fogo e acabou se machucando por atacar muito de perto. Apenas assenti, pegando a água destilada da geladeira junto com um copo com néctar. Agarrei um pacote de gaze no meio do caminho e voltei para frente da semideusa. Entreguei o copo para a mesma antes de molhar a gaze.

— Olha, como eu falei antes, queimaduras de primeiro grau não tem um tratamento muito… específico. — Coloquei as gazes molhadas em cima da parte queimada e quente. — Esse néctar é para a sua saúde, você vai se sentir bem melhor. Eu vou te dar uma pomada que foi feita especialmente para esses casos, ela tem extrato de ambrosia dentro. Passe três vezes ao dia por cinco dias. Você sequer vai ficar com uma cicatriz. — Sorri para ela e peguei o produto dentro do armário ao lado da maca, entregando em suas mãos. Retirei a gaze, e dei o resto do pacote para ela. — Você vai precisar, também, de limpar com água mineral gelada antes de repassar a pomada, tudo bem? Qualquer coisa que você precisar, eu estou aqui quase vinte e quatro horas por dia.

______________________________________________________________

CURA #1
O que: Limpeza e proteção de queimaduras de primeiro grau no braço, causadas por um elemental de fogo.
Restaurar: (x)MP / (x)HP
Registro do Semideus: aqui.


Última edição por Noora E. Holmstorn em Qui maio 14, 2020 4:22 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Alteração de template)
Noora E. Holmstorn
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Mensagem por Deméter Ter maio 12, 2020 9:06 pm

God's Ichor

Modelo utilizado para a Avaliação:
Valores Máximos a serem recebidos: 3.000 XP e dracmas/denários.
Introdução: Cenário, informações básicas e introdução. — 30%
Missão: A tarefa é coerente com a explicação. — 45%
Habilidade: Habilidade coerente com a estrutura do treinamento. ㅡ 25%

NOORA E. HOLMSTORN:

Introdução: Cenário, informações básicas e introdução. — 30%
Missão: A tarefa é coerente com a explicação. — 45%
Habilidade: Habilidade coerente com a estrutura do treinamento. ㅡ 25%
Total: 100%

RECOMPENSAS: 3.000 XP e dracmas/denários + Sucesso na cura.

Atualizado pela sua fantasminha camarada.
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Mensagem por Ivy Knight Blackwood Sex maio 15, 2020 12:48 pm


I need to see you

Você vai agora, Ivy Blackwood! E nem mais um A nesses seus argumentos fracos e despretensiosos a sua saúde!

Eu podia ter dezenove anos de vida, mas quando meu pai usava aquele tom de voz comigo, meus ombros encolhiam e o olhar envergonhado abaixava. Mesmo que a imagem dele estivesse em uma mensagem colorida de Arcus. Eu sabia que ele estava certo, no entanto, e por isso apenas suspirei alto e mexi no meu cabelo de maneira nervosa.

Estou indo assim que terminar o café. — Aceitei por fim, o tom baixo e contrariado.

Eu não estava dormindo bem há dias e, na noite anterior, tinha enfrentado um lestrigão ao lado de uma legionária da terceira coorte. O monstro estive tão próximo do acampamento que acabei exagerando um pouco no uso de minhas capacidades, apenas para derrotá-lo o mais rápido possível. Apesar de não ter me machucado fisicamente, meu corpo estava extremamente fadigado, ainda se recuperando do estresse e do consumo de energia. Eu não era uma leiga, sabia que a ansiedade e as preocupações que vivenciava no momento desalinhava todo o meu fluxo interno, dificultando minha recuperação normal.

Adam Blackwood estivera insistindo para que eu buscasse um conselho com os enfermeiros desde o início da semana. Eu percebia o olhar preocupado e sabia que, com o passar dos dias, ficava cada vez mais difícil arranjar desculpas. Mas como eu poderia explicar para ele algo que nem mesmo eu entendia? Ou talvez, como dizer que uma das coisas que passava minha mente era capaz de me manter acordada por horas a fio na madrugada...

Eu não queria acordar sozinha.

Era algo estúpido, já que eu não saberia dizer se Noora tinha essa importância toda em minha vida e--- Deuses, a quem eu queria enganar? A curandeira tinha atravessado minha vida como uma força da natureza capaz de destruir um estado inteiro. Foi então quando esse pensamento conduziu a um outro. Um masoquista, mas tão sedutor que me fez terminar rapidamente o café e me arrumar um pouco mais para ir até a enfermaria.

Não a enfermaria geral, mas sim uma nova. Uma que tinha sido abeta para atender as necessidades da nova embaixadora, já que está antes de mais nada era uma curandeira. Deuses, eu sabia que era mais saudável emocionalmente ir para os enfermeiros; mas ao mesmo tempo, eu estava ansiando pela presença da morena como uma pessoa no deserto almejava por um gole de água fresca.

A enfermaria era como uma casa aberta, de uma arquitetura que satisfez meu lado descendente de Atena. Ao adentrar, respirei fundo duas vezes antes de parar a frente do balcão e esperar pelo atendimento da morena. Quando ela apareceu tentei fortemente não sorrir automaticamente, desviando o olhar para manter a concentração na simples função de sair dali sendo capaz de exercer minhas demandas do dia-a-dia sem lidar com uma intensa fadiga no final.

Er... Eu preciso de um atendimento. Enfrentei um lestrigão na noite passada e apesar de não estar machucada fisicamente... Eu meio que posso ter exagerado no poder de ataque. — Tentei explicar, ficando feliz o suficiente por não ter gaguejado e ter conseguido manter o foco no meu objetivo ali. — Em minha defesa, ele estava próximo da fronteira e tinha de ser derrotado o mais rápido possível.

Por que eu estava me justificando para ela? Eu tinha cumprindo minha função, meu dever de patrulha e os meios que tinha usado eram mais do que adequados. Mas eu não queria que ela me achasse boba por ter exagerado em um combate. Deuses, eu precisava lembrar que quanto menos eu falasse, menos chances eu tinha de me envergonhar perante a garota que deixou claro que não queria a minha ajuda, mesmo que eu quisesse desesperadamente ajudar.


Ivy enfrentou um lestrigão na última patrulha, não tendo perda de HP e apenas MP, traduzi isso como uma fadiga e uma taxa lenta de recuperação devido ao estresse/preocupação que já assolava ela e provocava insônia

tag:@[Noora] | Feeling: Masoquista -qq
© by sariinha at epifania
Ivy Knight Blackwood
Ivy Knight Blackwood
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Mensagem por Noora E. Holmstorn Sáb maio 16, 2020 10:09 am

IVY BLACKWOOD FADIGA

O dia hoje tinha começado cedo. No momento que o Sol tinha se colocado no céu eu já estava dentro da enfermaria, cuidando de alguns semideuses que tinham saído para caçar monstros e itens que eu – sinceramente – não estava interessada em saber o que era. Mas, como meu papel de Curandeira, perguntei sobre os motivos, o porquê estavam ali, se tinham trazido algum presente para todos os remendos que eu tinha que fazer. Em momentos como aquele, ela necessário deixar os pacientes calmos e controlados para que tudo corresse bem.

Eu não podia  negar que, no pouco tempo que eu estava ali, já tinha mais pedidos e trabalhos do que tive nos quatro anos de Acampamento Meio-Sangue. Apesar de meio solitário por não ter outro com o mesmo cargo que eu em vista, os romanos me traziam novos desafios. Eu achava, antes de vir para Nova Roma, que era uma história para criança dormir que eles eram mais militares do que a minha casa grega.

Mas, oh boy, como eu estava errada.

E era por isso que eu suspirei em alívio quando os garotos foram embora, deixando a parte de trás da Enfermaria completamente bagunçado e sujo. Rapidamente comecei a limpar o local, colocando os lençóis e utensilios utilizados naquela manhã em seus respectivos recipientes para que fossem limpos corretamente. O sino acima da porta tocou alguns segundos depois que eles saíram e olhei em volta para ter certeza de que nenhum deles tinha esquecido algo.

— Olá? — Questionei quando não ouvi alguém clamar pelo meu nome ou por “enfermeira”. Nenhuma resposta. Lavei as mãos e me dirigi para a parte da frente. O Sol batia forte contra o vidro temperado, mas a temperatura no local continuava amena, mesmo meu corpo esquentando ao ver a imagem em minha frente. — Ivy?

Saí detrás da parede, andando até ela. O semblante de preocupação era nítido em meu rosto e – por um breve segundo – eu pude imaginar que meu coração tinha acelerado pelo simples pensamento da possibilidade da loira estar machucada. Fazia algum tempo que eu não a via, desde… Bem… O desastre no lago de Nova Roma. A prole de Atena começou a explicar sobre o que tinha acontecido e eu apenas assenti. Apontei para a parte de trás que, agora, eu estava agradecendo em ter conseguido limpar propriamente antes de recebê-la.

—Você não precisa se explicar. Não para mim, pelo menos. — Ofereci um pequeno sorriso para ela e apontei para a primeira maca, que já estava completamente higienizada. Coloquei o par de luvas na mãos e passei os olhos pelo corpo da menina, cada centímetro me fazendo lembrar de como ela era quente. Literalmente. Olhei para um roxo ao meio de sua coxa e apontei antes de chegar mais perto. — Posso contar que isso foi, então, apenas uma batalha perdida contra algum móvel da sua casa?

Brinquei, tentando melhorar o humor do local. Peguei o estetoscópio e olhei para o relógio em meu pulso enquanto ouvia os batimentos cardíacos da garota. Eu poderia ficar ali pelo resto do dia, se deixassem. Retirei o instrumento do corpo dela e peguei a ficha ao lado da cama, completando com os dados da romana.

— Bem, você não parece estar com o pulmão comprometido, então acredito que seja realmente só a fadiga. — Coloquei a prancheta de volta na cama e eu evitei encontrar o olhar da mais velha. — Uma dica para as próximas vezes: Ambrosia. — Andei até a geladeira, pegando um pedaço de brownie com o ingrediente que era tão importante para os filhos dos deuses. — Se a fadiga não passar depois disso, aí sim você vem para a Enfermaria. Não que eu esteja reclamando, sua presença é sempre muito bem vinda, mas sei que essa noite que você ficou em casa depois do combate deve ter sido, minimamente, estressante. E por agora... — Entreguei mais um travesseiro que estava em outra maca para que ela ficasse mais confortável. — Eu não faço isso para todos, então, se sinta especial. — Dei uma risada, batendo no colchão fino ao seu lado. — Descansa. E eu prometo que, dessa vez, quando você acordar eu estarei aqui.


______________________________________________________________

CURA #1
O que: Checagem básica de sinais vitais e descanso.
Restaurar: (x)MP / ()HP
Registro do Semideus: aqui.
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Mensagem por Deméter Sáb maio 16, 2020 9:44 pm

God's Ichor

Modelo utilizado para a Avaliação:
Valores Máximos a serem recebidos: 3.000 XP e dracmas/denários.
Introdução: Cenário, informações básicas e introdução. — 30%
Missão: A tarefa é coerente com a explicação. — 45%
Habilidade: Habilidade coerente com a estrutura do treinamento. ㅡ 25%

NOORA E. HOLMSTORN:

Introdução: Cenário, informações básicas e introdução. — 30%
Missão: A tarefa é coerente com a explicação. — 45%
Habilidade: Habilidade coerente com a estrutura do treinamento. ㅡ 25%
Total: 100%

RECOMPENSAS: 3.000 XP e dracmas/denários + Sucesso na cura.

Atualizado por Apolo
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Mensagem por Convidado Qua Jun 24, 2020 8:12 pm

let's go to the mall
you won't be sorry

O caminho de volta para as enfermarias do Acampamento Júpiter partindo da divisa com Oakland, não foi fácil. Tanto porque meu braço estava quase esguichando sangue por causa dos espinhos de rosa quanto porque o clima entre eu e o Hank estava péssimo. Ele era namorado do Timothy, que era super amigo do Dino, e eu sou namorado do Dino, que é super amigo do Timothy, e no entanto eu e o ferreiro nos beijamos. Não foi porque estávamos atraídos um pelo outro, foi só uma forma de Hank aliviar um pouco da dor que sentia e diminuir o sangramento, usando um dos poderes de Vênus. Ainda assim, tudo foi tomado por um silêncio super constrangedor, cortado apenas por perguntas curtas sobre como estava o ferimento um do outro, afinal, ainda eram nossas vidas em jogo.

Noora havia recentemente saído do acampamento grego e agora servia aos romanos junto aos seguidores de Esculápio; para eles não tinha tanta diferença assim entre gregos e romanos. Eu fiquei feliz com aquela decisão porque se eu arrumasse qualquer problema na porção oeste dos Estados Unidos, eu tinha uma curandeira de confiança para me ajudar. Era um desses casos.

— Noora! É uma emergência! O Hank primeiro, por favor... — anunciei, quando abri a porta da enfermaria dela.

à curandeira:
Convidado
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Mensagem por Hank H. Kidd Qua Jun 24, 2020 8:25 pm




DECISÕES

Um beijinho era o ingrediente principal pra torta de climão que eu e Todd estávamos servindo. Não foi nada demais, não era romântico e nem foi bem uma traição. Qual é, eu sou fiel! Eu só não ia aguentar mais aquela dor sem sugar a vitalidade do grego e que culpa eu tenho se é assim que o poder funciona? Eu espero que o Timo me entenda, porque... não dá pra esconder muito. Ia gerar um mal entendido e tudo o mais e se todos nós falássemos a verdade tudo ia ficar bem, eu espero.

Fui usando Todd como apoio o tempo inteiro porque não conseguia por a perna ferida no chão, mesmo com o beijo aliviando consideravelmente a minha dor. Quando entramos na enfermaria, meu cérebro pareceu entender que era ali que eu seria curado e a dor voltou toda de uma vez, assim como a minha perna foi deixando um rastro de sangue pelo chão. Ainda bem que eu não ia limpar aquilo!

— Isso, eu primeiro! — concordei, quando fui entregue à curandeira pelo meu parceiro. Nada mais justo, eu estava mais ferido.

À curandeira:
Hank H. Kidd
Hank H. Kidd
IV Coorte
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Mensagem por Noora E. Holmstorn Dom Jun 28, 2020 8:44 pm

HANK & TODD
Quando Todd entrou pela enfermaria carregando Hank, meu semblante preocupado foi diretamente para o meu rosto. Não era uma dupla que eu imaginaria ver tão cedo juntos, então a ideia de que algo estava extremamente errado era clara em minha cabeça. Ajudei a levar o romano que eu já tinha atendido em uma outra oportunidade até a maca, o sentando com cuidado e colocando sua perna, que sangrava, em cima. Apontei para a maca do lado para que o grego se sentasse.

— O que rolou dessa vez? — Ambos me explicaram, em conjunto, que haviam tido um encontro com um Amphibia. Pelo que me lembrava, era basicamente um jacaré que tinha sido injetado pelo líquido do Capitão América e ficado extremamente forte, se já não fosse antes. Corri até o armário da frente, pegando dois garrotes e logo voltei. Coloquei o primeiro no meio da coxa de Hank e o segundo cinco dedos abaixo do ombro de Todd, para que o fluxo sanguíneo dos buracos que ambos tinham fosse diminuído. — Ok. Eu vou anestesiar o local porque você vai precisar de alguns pontos além da limpeza que vou fazer.

Eu sempre achei de extrema importância informar para os meus pacientes o que iria fazer para ajudá-lo. Era uma técnica que eu tinha aprendido: deixava as pessoas menos inseguras e sabiam o que esperar, fazendo com que elas não atrapalhassem todo o procedimento por serem surpreendidos. No mesmo armário que peguei o garrote, me abaixei, pegando um kit simples de anestésico local e os objetos necessários para fazer a sutura: agulha, linha e Povidine. Quando voltei, encarei o moreno com um meio sorriso nos lábios enquanto retirava o líquido sem cor do pequeno potinho com a agulha que usaria para colocar em Hank.

— Como vai a pomba que lhe acompanhou até aqui da última vez? Espero que ela tenha superado o que precisou ver.

Ambos demos uma leve risada e eu injetei a anestesia no local. Demoraria menos de cinco minutos para que ela começasse a funcionar, o que me dava tempo de usar o Povidine para limpar o local que tinha sido infectado por uma água suja. Com um grande cotonete, comecei a passar nos ferimentos, que ficavam levemente pintados pela cor do líquido. Provavelmente Hank iria sentir um desconforto, levando em conta que aquilo fazia arder. Pelo que conseguia ver com a limpeza, os cortes dos dentes do monstro sequer tinham chego até a gordura subcutânea, chegando apenas até a derme, o que explicava o sangramento excessivo.

— E você, Todd? Como está a casa nova?

Tentei puxar assunto com o grego para que o tempo se passasse mais rápido. Como sempre preferia fazer, realizei uma sutura dupla na derme de cada dente que tinha acertado a perna do menino e terminava o ponto com uma sutura vertical na epiderme para evitar tensionar mais a pele aberta. Assim que terminei de fechar os cortes, passei um pouco mais de Povidine em cima, limpando qualquer outra sujeira que eu não tivesse visto e peguei um saco de soro com néctar. A probabilidade das bacterias terem passado para o sangue dele era alta e eu não gostava de apostar quando o assunto era o bem estar dos outros que haviam me procurado. Montei o saco no suporte e levei a mangueira fina com conta-gotas até ele. Deixei pendurada, sem que encostasse no chão e, de dentro da minha maleta, peguei um acesso. Retirei o garrete de sua perna e amarrei na mesma altura que tinha colocado a do Todd. Esperei que as veias começassem a saltar do braço do romano, colocando um pequeno sorriso no rosto ao ver o encontro de duas, perfeitamente localizado. Limpei o local com uma gaze e álcool e inseri a agulha junto com a cânula em um ângulo de trinta graus. imobilizei com um adesivo médico (algo que parecia um durex) e retirei a agulha, dando acesso para que o líquido começasse a pingar e entrasse na corrente sanguínea de Hank.

— Certo. Você vai ficar aqui por umas duas horas e antes de sair vou checar se você precisa de um pedaço de ambrosia ou não. Está sentindo alguma tontura, fora a fadiga?

Ele negou com a cabeça e eu coloquei um travesseiro atrás dela para que ele relaxasse. O néctar ia ajudar com a recuperação de força, assim como a cicatrização mais rápida dos cortes. Retirei o garrete do seu braço e as veias se acomodaram, assim como os olhos dele que já estavam parcialmente fechados pelo cansaço.

Quando me virei para Todd, ele já estava completamente confortável e com um sorriso amarelo em cima da maca. Revirei os olhos e fui até a parte de trás da Enfermaria, pegando uma pinça Kelly (reta) e um pedaço de brownie de ambrosia, além de outro kit de anestesia e sutura. O caso de Todd não era diferente de Hank: anestesiar, limpar, costurar, cicatrizar. A única diferença é que eu tive que retirar, com extremo cuidado, com a pinça os espinhos de rosa que estavam cravados em seu braço. Me certificando de que nenhum deles tinha atingido uma veia ou artéria importante do braço da prole de Perséfone, demorei um pouco mais para fazer o procedimento básico, já que precisei fazer essa etapa essencial para sua cura. Com a ajuda da Ambrosia, no momento que fechei a última parte da derme, Todd já estava até com cor nos lábios.

— Você só precisa de descanso, ok? — Coloquei o recipiente de vidro que eu tinha juntado todos os espinhos em cima da mesa, antes de dar um frasco com alguns mililitros de néctar para ele. — Isso aqui é para tomar antes de dormir, mínimo de seis horas a partir de agora. Eu quero que você vá para casa descansar e sem fazer esforço para não estragar essa obra de arte em forma de pontos que fiz por todo o seu braço.

Virei levemente o seu corpo e coloquei a mão por dentro da sua blusa, tateando suas costas para sentir os músculos que estavam, claramente, machucados. Estalei a língua, tombando a cabeça para o lado.

— Mesmo doloridos, você consegue se mexer?— Todd, com dificuldade, mexeu os ombos, assentindo com a cabeça. — Você só os machucou por causa da força, vai sentir, por uns três dias, uma dor como se você tivesse feito muito exercício em um só dia.

Abracei o menino antes de mandá-lo para casa. Agora eu precisava, apenas, atualizar as fichas de ambos e enviar para o ficheiro do Senado, onde mantínhamos todas as cópias de curas que tinham sido feitas.


*

CURA #1 - HANK KIDD
DIAGNÓSTICO: Fadiga, sangramento intenso por mordida de Amphibia e contaminação por água suja.
CURA: Limpeza e sutura de ferimentos, inserção de néctar diluído em soro por meio intravenoso e descanso no local.
ATUALIZAÇÃO: (x)MP / (x)HP
REGISTRO DO SEMIDEUS: Aqui.

CURA #2 - TODD KUEHNEMUND
DIAGNÓSTICO: Fadiga, sangramento leve por espinhos de roseira retirados e outros espinhos fincados ainda no braço.
CURA: Retirar espinhos, limpeza e sutura de ferimentos, ingestão de ambrosia e descanso em casa.
ATUALIZAÇÃO: (x)MP / (x)HP
REGISTRO DO SEMIDEUS: Aqui.


Última edição por Noora E. Holmstorn em Ter Jul 28, 2020 10:56 pm, editado 1 vez(es)
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