[Agonália] Deathball

Dentre todos os festejos organizado para a Agonália, com certeza aquela brincadeira onde estava prestes a entrar era a mais divertida. Inicialmente, todos os jogadores passaram por uma revista e, logo em seguida, ouvimos as regras estipulada pelos organizadores. Era possível notar minha euforia através da expressão facial, mas lutava para conseguir esconder a vontade de atirar todo mundo que estava ao meu redor, principalmente os homens.

Direcionei a um vestiário improvisado onde colocamos um macacão que identificava uma equipe, no meu caso azul marinho, e logo em seguida um colete que cobria o tórax, abdômen e parte dos ombros. O capacete era preto e o visor de acrílico era fumê, evitando de conseguir ver de quem se tratava através dele.

Ao sinal dos juízes, agarrei minha arma e corri para o labirinto, lugar onde e estava pronta para acertar alguns adversários do time vermelho.

Claramente meu legado em Marte estava mais aflorado do que o Afrodisíaco herdado da deusa do amor. Ela, possivelmente, estava deveras decepcionada comigo.

Contagem

Dados:
Fragmentos:

E o meu anseio por ferir alguns inimigos foi ao chão, juntamente com o meu corpo em questão de instantes. Nunca imaginei que as arminhas de pressão que fazia parte dos jogos fosse tão potente ao ponto de derrubar alguém, então descobri da pior forma possível. Assim que entrei pela direita do labirinto, um inimigo também cruzou pelo lugar e entrou antes de mim, mas antes disparou duas vezes, manchando-me no peito com uma bolinha cor-de-rosa e outra branca no capacete, melecando parte do meu visor.

Caí com as costas no chão, sentindo os músculos costais arderem por poucos segundos, algo que ocorreu pelo choque com o terreno arenoso. Respirei fundo e, para a infelicidade do adversário, levantei e corri para a mesma direção que ele.

Contagem:
Dados: 1 |
Fragmentos: 2 +

Desde a infância, minha desenvoltura com os pés e braços eram ótimas. Lembro de ser ótima no ballet, algo que odiava, mas também era muito boa com o taco de baseball. No entanto, minha velocidade também era muito boa desde que meu treinamento como caçadora se intensificou, assim como nas próprias caçadas, onde precisava ser rápida para abater as presas e os monstros. Bem, felizmente não posso dizer o mesmo do legionário da quarta coorte que havia me acertado anteriormente.

O garoto correu em direção de um amigo, mas consegui alcançá-lo e, com um disparo certeiro, o atingi na coxa e o fiz gritar, não sei se pelo susto de ter sido atingido ou pela dor causada pela bolinha azul celeste. O amigo dele até tentou reagir, mas meu instinto voraz de caçadora agiu mais rápido. Em questão de segundos, vendo o garoto correr na direção do amigo baleado, mirei e disparei a bolinha verde que estava engatilhada, mas só descobri sua cor quando ela atingiu o visor do que corria e o fez tombar, do mesmo que jeito que eu.

Agora eu me sentia vingada, uma verdadeira descendente de Marte Ultor

Contagem:
Dados: 1 | 5
Fragmentos: 2 + 4 +

Entrei no labirinto sem olhar para trás, mas antes chutei um dos inimigos que tentou levantar, dificultando ainda mais a sua elevação, depois disso me embrenhei pelos caminhos incertos que o labirinto me acometia. Inicialmente imaginei que fosse parecido com o de Dédalo, mas não era, graças aos deuses.

Armada, com uma bolinha engatilhada, corri para o leste, até encontrar uma espécie de cripta, o que me deixou entusiasmada. Inicialmente senti que poderia ser encurralada ali, mas assim que senti um perfume adocicado, algo que não era meu, tive certeza, então corri em direção da câmara e, assim que identifiquei macacões vermelhos, disparei. Não sei exatamente onde atingi, mas consegui derrubar três semideuses com bolinhas estranhas que deixaram um odor esquisito no ar, como se não fosse apenas tintas. No entanto, não fiquei ali para saber o que era, apenas disparei, apenas caçoei com uma frase irônica: — Até loguinho!

Contagem:
Dados: 1 | 5 | 2
Fragmentos: 2 + 4 + 5 +